31 dezembro 2011

No Patamar


Estou transparente de cores neutras
Esperando, esperando...

Minha cabeça repousa sobre travesseiros, olho horizontes inventados
E tranquilissimos, onde me vejo distante, sumindo em dunas.

Para esse novo agora, quebro copos cristalinos, puros
Quebrando purezas sou mais eu.

Mergulhando, mergulhando

Subo á tona, as luzes me guiam
Luz de um sol artificial

Encontro você, água salgada em torno
Braços que nunca vi, sorriso que imagino todo dia
A cor dos teus cabelos, invento
A voz também, escuto de tanto que acredito.

Novo dia, ano novo
Eu ganho um sinal no rosto daqui a pouco
Sinais, sinais, e eu sonhando

Você vem?
Já te esperei tanto, tanto...
Mas... minha função é te esperar mais.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que lindo Carlos! :**

Paloma

Anônimo disse...

um 2012 de muito mais bonitezas, poeta! beijos.