Uma caixa vazia
Um campo de futebol à noite, deserto.
O deserto à noite.
Um céu sem estrelas
Uma manhã sem nuvens
O mar calmo.
Paz?
Não, é apenas a vida sem a gente estar nela.
Aqui, um suspiro. Tudo menos alívio.
Tua foto não me faz nem piscar, nada mais.
Foto nenhuma , lembrança alguma, encaro o nada como um cego.
Outro suspiro, e haverão outros e mais outros
Até o fim.
Um envelope sem carta
Um buraco no estômago, a fome.
A lágrima se desprende do olhar como quem escapa de uma prisão
E vai rolando, sozinha, como se esperasse ser seguida por outras
Mas não, é sozinha também, a lágrima do solitário.
É o olhar pra trás e não ver ninguém.
Nem na frente, nem do lado, nem dentro nem fora.
Aqui, um suspiro. Dessa vez mais longo e com um soluço no final.
Um campo de futebol à noite, deserto.
O deserto à noite.
Um céu sem estrelas
Uma manhã sem nuvens
O mar calmo.
Paz?
Não, é apenas a vida sem a gente estar nela.
Aqui, um suspiro. Tudo menos alívio.
Tua foto não me faz nem piscar, nada mais.
Foto nenhuma , lembrança alguma, encaro o nada como um cego.
Outro suspiro, e haverão outros e mais outros
Até o fim.
Um envelope sem carta
Um buraco no estômago, a fome.
A lágrima se desprende do olhar como quem escapa de uma prisão
E vai rolando, sozinha, como se esperasse ser seguida por outras
Mas não, é sozinha também, a lágrima do solitário.
É o olhar pra trás e não ver ninguém.
Nem na frente, nem do lado, nem dentro nem fora.
Aqui, um suspiro. Dessa vez mais longo e com um soluço no final.
2 comentários:
"...O mar calmo.
Paz?
Não, é apenas a vida sem a gente estar nela."
Sim, observar a vida, e ver que ela é apenas, "única" sem subdivisões "aflitosas" rs. É um dom!
Parabéns também pelo blog! :)
Muito bom cara... amei seu blog o/
A Paz de Jah
;*
Postar um comentário