24 abril 2011

Aos Meus Pequenos



Mãos pequenas
Maos de chocolate, mãos de neve
São comoventes os dedos curtos,como sinais
De eternas crianças

Cada passo é um aperto no peito
Ruas escuras, o mundo sabe deles agora
"Deus proteja", "Deus guarde"
Mil recomendações.

Olhinhos tristes, todos tem.
Coincidencia.

Na sua calma e melancolia
Na sua sinceridade e vaidade
No seu atrevimento e doçura
Estão escritos os futuros

Teus, meu.

Não quero ler, porque Deus dá o frio conforme o cobertor não é?
Não quero ler, nem saber, nem supor, muito menos prever.

Quero silenciosamente, longe de suas vistas, inventar preces e preces
A toda natureza da vida, a Deus, e aos homens
Pra todo segundo de vida ser feliz.

Tanta felicidade que nem seja justa.
Infeliz amor até a alma
Cisma o cosmos de ser justo nessa hora
Mais preces, mais preces.

Amo tanto que reverbera no infinito.

2 comentários:

Lady Lu disse...

Muito lindo!

Lia Freitas disse...

"Amo tanto que reverbera no infinito."

Lindo!