04 abril 2011
Interruptor.
Funciono num circuito:
Sinto, aí escuto uma música, bebo água, paro, me encolho um pouco, e escrevo.
É químico, mecânico, elétrico, esse ato de escrever-dormir-viver amanhã.
Hoje você foi só alguém no meio do jardim
A multidão engolindo teu rosto pálido e brilhante
O que quero mesmo é a liberdade de antes
Pássaro que vive sem dono, sem deus.
Não chorar no ombro de ninguém, mas por isso mesmo, não chorar.
Dormir a vida inteira e acordar pra morrer, feliz.
Se é pra ser azul, que seja um tom tão escuro quanto o começo da noite.
Conforto.
Saber da noite, saber da morte.
Ignorar quem seja o amor, ou seus predicados.
E sem saber da vida, viver.
Te peço, amigo, que apagues a luz dos meus olhos, os ladrões pensarão que a casa está vazia e virão.
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6 comentários:
Quem dera fosse tão fácil assim. Mas, aí vc perdera a diversão e todo o resto ;-)
Parabéns por mais esse texto Carlos, demoro a ler seu Blog, mas cada leitura é sempre um presente de boas vindas, obrigado.
Hum, que tom melancólico!!!
vrá vrá vrá!
vrá vrá vrá [2]
Excelente post
"... Hoje você foi só alguém no meio do jardim ..."
E aí de repente a gente descobre que não percebeu, era única flor que interessava.
Eu volto aqui.
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