11 setembro 2010

Divagando II

Nomes escritos em árvores, cartas antigas
Tudo que traz nos códigos algum carinho
Disso que estou cheio e disso que sinto falta.

Enquanto no fundo de algum mar distante, peixes se alimentam de plâncton
E simplesmente nadam, de lá pra cá
Minhas memórias se reforçam com cheiros e músicas.
E eu sonho com alguma escuridão que signifique paz

Na minha família todo mundo dorme com alguma luz acesa por perto.
Então só eu apago tudo.

Estou tão livre de novo, que sinto energias fugindo, eletricamente pelo chão
Eu poderia mergulhar fundo em mares de águas claras
Escalar montes e enlouquecer sem dar trabalho a ninguém

Mas lá por dentro do que chamam de alma
Uma força pede prisão e paixão, paixão e prisão
Palavras desconexas e perigosas
Por falar em perigo, "são demais os desta vida para quem tem paixão".
Aí está.

4 comentários:

Art. disse...

Está livre mesmo?

Carlos do Valle disse...

não da maneira que eu queria (afinal, nunca é) mas sim.

Art. disse...

Em tempo de murici, cada qual q sabe de si...

Anônimo disse...

carlitos, andas a escrever lindamente, igualzinho ao que cantas.
que bom!
beijos grandes.