24 setembro 2010

Vais Dormir.


Suas mãos tateiam em busca de algo
É claro porém, ainda
Os olhos só veem luzes distantes, no pensamento
Seus pés mal se movem, mas jamais tropeçam

Você tem toda a decisão tomada
Todos os seus antepassados lhe empurram ladeira abaixo
Você finalmente vê
O mar, o mar

Vai para ele, não é Alfonsina, menos ainda poeta
Mas sabe as dores

Você não ama, e ninguém ama você
Você correu, você cansou
Você perdeu, areia aos seus pés

O mar, o mar

As suas lágrimas tem mais sal que as águas marinhas

Você mergulha enfim
O sol se põe depois.

Um comentário:

Art. disse...

em algum mar as pessoas acabam mergulhando nessa vida. queria ter a sorte de mergulhar em um mar de amor. creio q vc tb queria.