Ele não aprendeu a lição
Nem apreendeu o que havia nas entrelinhas
Tinha dificuldade para enxergar, sentidos comprometidos, enfim.
Mas o tato, era de super-herói
Sentia na pele os prazeres e as dores.
Ele não sabia falar às vezes
E provavelmente nunca saberá
Nem as melhores escolas
Nem tantos livros
Era só sentir e sentir
Sem nunca entender de onde vinham os estímulos
Rolavam lágrimas como seiva de árvores feridas
Brutalidade
Não sabia chorar
Mas ainda assim, por instinto talvez
Se derramava.
15 setembro 2010
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Um comentário:
oi, Ele ;-)
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